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Eu carrego e levanto a bandeira do arco-íris! E você?

Texto-base: Gênesis 9:12-17 (preferível na versão NVT ou NVI, que são mais atuais)


Calma, calma! Não é o que você pensou inicialmente... Levanto e carrego a verdadeira bandeira do arco-íris com o seu verdadeiro significado, que será explicado ao longo da postagem; no final, também quero que respondam se vocês também carregam ou passarão a carregar.

Bom, a história do Dilúvio é bastante conhecida por todos como uma catástrofe mundial, enviada por Deus, com o objetivo de destruir toda a terra e tudo o que havia dentro dela, por causa da perversidade e maldade da humanidade. Esse acontecimento também se torna inesquecível pela figura de uma pessoa e a ordem que recebeu do Senhor. O nome dessa pessoa? Noé. Sua missão? Construir uma arca para a salvação de sua família e dos animais.

EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS, CIENTÍFICAS E ARQUEOLÓGICAS

Falando do aspecto científico e comprovação do relato bíblico, há muitas provas históricas, evidências científicas e arqueológicas de que uma grande inundação aconteceu e devastou a Terra. É completamente possível afirmar que o Dilúvio realmente aconteceu com base nessas evidências (pra quem tem fé na Palavra, já não precisa de evidências; mas apenas evidências comprovam para os olhos daquele que ainda não possui a fé).
Primeiramente, a arqueologia encontrou vários relatos, em torno de 250 a 270 escritos, de povos alheios aos hebreus, que possuem descrições comuns. Segundo o blog Ateísmo Refutado, "a existência de histórias sobre o dilúvio, algumas bastante paralelas ao relato bíblico, é impressionante. Em 1963, o arqueólogo americano Howard F. Wos publicou o livro "Gênesis e Arqueologia", onde ele descreve com detalhes estes registros. Até agora, os 'antropologistas' já reuniram mais de 270 histórias acerca do dilúvio, que chegam a quase 300 narrativas diferentes do dilúvio vindas de todas as partes do mundo". A quantidade de relatos extrabíblicos é fascinante e a possibilidade é quase nula de todos esses diferentes povos estarem errados sobre esse acontecimento.
Segundo o Dr. Henry Morris, do Institute Research for Creation (Instituto de Pesquisa para a Criação), os relatos, quando comparados, tem vários pontos em comum entre si e com a história descrita na Bíblia. Estão listados abaixo:
  • 95% = O Dilúvio não foi uma chuva local, mas global; e não foi apenas uma chuva calma, mas uma grande catástrofe.
  • 88% = Uma família foi favorecida, sendo salva do dilúvio.
  • 70% = Sobreviveram usando um barco.
  • 66% = Houve aviso e o Dilúvio foi enviado pela abominação da humanidade.
  • 67% = Os animais também foram salvos.
  • 35% = As aves foram soltas para verificar se a água já tinha baixado.
  • 13% = Sobreviventes ofereceram sacrifício após saírem do barco.
  • 9% = Oito pessoas foram salvas.
  • Alguns relatos também falam sobre o arco-íris, e sobre o repouso do barco numa montanha.
Portanto, vemos que, segundo os achados históricos, o dilúvio não é um mito inventado pela Palavra, mas aconteceu verdadeiramente de acordo com escritos de povos antigos e totalmente alheios aos hebreus, como mexicanos, algonquinos, havaianos, sumerianos, guatemaltecos, Babilônia, Pérsia, Síria, Turquia, Grécia, Roma, Rússia, China, Índia, Ilhas Fiji, os Aborígines na Austrália, algumas civilizações das Américas do Norte, Centro e Sul, e muitos outros povos (Fonte: Ateísmo Refutado).
Ainda segundo o livro de Gênesis - só que agora observando as evidências científicas que ele nos dá e que a própria ciência, anos depois, passou a verificar e comprovar -, a Palavra diz, em Gênesis 1, algo que a ciência demorou para elaborar: a porção seca, chamada Pangeia pelos cientistas. E provavelmente, após o dilúvio, a terra foi dividida e começou a se separar até como se encontra hoje; alguns usam o capítulo 10:25 como indicador de que, desde aquela época, a terra começou a fender-se até chegar no ponto em que estamos.
Uma outra curiosidade bem interessante se encontra na língua chinesa. Geralmente, as palavras não são escritas por letras, mas por pictogramas; às vezes, um pictograma contém em sua formação outros pictogramas que representam outras palavras.
O pictograma para a palavra barco em chinês é 船. Agora, observem que interessante: dentro dessa palavra, existem 3 símbolos. Abaixo, apresento melhor:

Como visto acima, a palavra barco é praticamente a descrição do episódio da arca e do dilúvio: embarcação, oito, boca (pessoa). Não é fascinante?
Além disso, recentes pesquisas na península de Kola (Rússia Europeia) e na Bavária descobriram água a, mais ou menos, 9-12 quilômetros de profundidade e os cientistas já começam a dizer que, há muito tempo, havia um imenso oceano subterrâneo. Engraçado é que a própria Bíblia nos mostra que havia uma grande quantidade de água abaixo da porção seca. Em Gênesis 7:11-12, a Palavra nos diz: "Quando Noé tinha 600 anos, no décimo sétimo dia do segundo mês, todas as fontes subterrâneas de água jorraram da terra, e a chuva caiu do céu em grandes temporais, e continuou sem parar por quarenta dias e quarenta noites". Portanto, havia um oceano sim abaixo do solo terrestre, e essa realidade já era conhecida da humanidade pela Bíblia há muito tempo.
Esses aspectos científicos eram só para comprovação e tirar as dúvidas de alguém que ainda achasse que o dilúvio não foi real. E além desses que eu citei, existem muitos outros; basta fazer uma pesquisa no Google que as evidências podem ser vasculhadas. Passemos agora para o aspecto espiritual, os ensinamentos que o dilúvio e o símbolo colocado por Deus no céus, o arco-íris, nos trazem para o nosso dia a dia.

ASPECTOS ESPIRITUAIS E OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS

  • A FÉ DE NOÉ

Segundo a Palavra do Senhor, em Gênesis 2:4-6, antes do dilúvio não chovia; apenas um vapor d'água, uma névoa subia para regar a terra. Agora, imagine a fé que Noé teve ao receber de Deus a mensagem: "Faça uma arca, pois vou trazer um dilúvio sobre a terra para destruir toda a humanidade". Você, se recebesse uma ordem dessas, ficaria sem perguntar ou ao menos, sem pedir algumas explicações sobre o que seria a chuva? Eu não ficaria. ISSO É FÉ!
Não é por nada que, no capítulo dos heróis da fé (Hebreus 11), figura a pessoa de Noé como a pessoa que ao ouvir coisas que nunca tinham acontecido, creu e preparou uma arca para a sua salvação, de sua família e dos animais.
Para nós é difícil imaginar algo que ainda não tenha acontecido. Chuva é muito comum para nós; às vezes, até demais. Assim, é muito difícil para nós também demonstrarmos fé como a de Noé.
Muitas vezes, esquecemo-nos da grandeza de Deus, da Sua soberania, da Sua perfeição e de todos os Seus outros maravilhosos atributos e nos desesperamos por tudo, até nas menores coisas. Reclamamos quando algo de ruim ocorre conosco e nos esquecemos de que os planos Dele são sempre perfeitos e para o nosso bem. Ahhhh... que Deus nos ajude a termos a mesma fé de Noé!

  • OS MOTIVOS DO ARCO-ÍRIS
O texto-base dessa postagem fala sobre a criação de um dos símbolos naturais mais lindos do nosso planeta: o arco-íris. Cientificamente explicando, o arco-íris é resultado da luz do sol refratada na grande quantidade de água nas nuvens; essa luz se divide em 7 cores, que se projetam como uma imagem nos céus, um verdadeiro carimbo de Deus na Sua criação.
O Senhor, ao falar com Noé depois de ele e sua família saírem da arca, descreveu o objetivo e um dos motivos pelo qual o arco-íris foi criado: aliança.
O nosso Deus é um Deus de promessas e não é como o homem, que pode prometer e não cumprir; é um Deus que cumpre o que diz, Deus que faz pactos com a Sua criação e os coloca em prática. A Palavra de Deus é repleta de episódios de aliança entre Deus e Seu povo; inclusive, os dois testamentos bíblicos são marcados por duas grandes alianças: a aliança por meio do Santuário e por meio das ordenanças (para identificação do seu povo), e a aliança por meio de Cristo e de Seu sacrifício, que estendeu a salvação para todos por meio da fé verdadeira.
Às vezes, nos esquecemos disso e achamos que Deus nos esqueceu; mas segundo Paulo disse na carta a Timóteo, "Se formos infiéis, ele permanecerá fiel, pois não pode negar a si mesmo" (2 Tm 2:13).Por isso, ao observarmos um arco-íris no céu, nos lembremos disso e agradeçamos a Deus pela Sua fidelidade para conosco.

CONCLUSÃO

Depois de toda essa enorme redação, com o fim de explicar cientificamente as evidências do dilúvio e os ensinamentos dados por Deus a nós através desse acontecimento, chegamos no ponto final e objetivado por essa mensagem: eu carrego a bandeira do arco-íris. E você?
O segundo motivo pelo qual Deus instituiu o arco-íris foi relembrar o motivo pelo qual o dilúvio veio. O mundo de hoje deturpou o verdadeiro significado do símbolo divino, se apropriando da obra de arte mais linda da criação para defender práticas e coisas totalmente contrárias ao que o Senhor disse. Modificaram o verdadeiro motivo da instituição do arco-íris e isso é consequência, é projeção de algo mais profundo: a depravação, a perversidade e o afastamento cada vez maior da humanidade, além da grande sensação de impunidade que há no interior dos homens.
Cristo Jesus, em Mateus 24:37-39, nos explica como será Sua vinda, comparando com os dias de Noé onde todos "comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento". Ou seja, Ele estava dizendo que, assim como antes do dilúvio as pessoas não se importavam e não estavam nem aí para a pregação de Noé, também seria nos dias antes da Sua vinda. Mensagem condizente com a época em que vivemos, onde o Carnaval é apreciado pela população e a Palavra de Deus desprezada por muitos.
O arco-íris é um símbolo que marca uma aliança, que nos lembra do juízo de Deus que há de vir à terra, mas também remete a Noé, homem justo e íntegro perante Deus, que não se importou com as zombarias, não se importou com os xingamentos e não teve medo de arriscar naquilo que o Senhor ordenou. Assim como Noé, nós também devemos ser: impetuosos, corajosos, crentes verdadeiros, que obedecem ao seu Deus sem medo, e que se apresentam capazes para todo tipo de obra.
Noé foi pregador da justiça, avisando a todos, durante 120 anos, sobre aquilo que Deus haveria de trazer sobre a terra. Nós recebemos uma incumbência de Cristo: "Ide e pregai o Evangelho a toda a criatura" (Marcos 16:15). Vivemos em dias como os de Noé e, por isso, precisamos alertar as pessoas sobre a volta do Senhor e sobre o castigo que Ele trará aos desobedientes e duros de coração.
A última coisa que o arco-íris nos lembra é de que é preciso trabalho, perseverança, compaixão e, acima de tudo, fé em Deus para conseguirmos contemplar o cumprimento da aliança do Senhor em nossas vidas. A graça de Deus é de graça, mas não é barata; há um grande preço a pagar para servir a Deus; mas no fim, vemos o símbolo da aliança divina, o cumprimento da promessa do Senhor.
O arco-íris não é apenas uma coincidência, não é apenas de causa científica... é o carimbo de Deus na Sua criação, e esse carimbo carrega uma longa história, uma longa espera, uma grande fé, um grande juízo e uma grande missão: pregar a Palavra de Deus, alertando a todos da iminência da segunda vinda de Cristo, para o resgate dos que creram e para a condenação dos que rejeitaram.
Devemos ser os Noé da nossa geração. 
EU CARREGO A VERDADEIRA BANDEIRA DO ARCO-ÍRIS. E VOCÊ? ENTRA NESSA COMIGO?

Lucas Araújo
Criador da rede Maravilhas faz Deus.

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